16 junho 2016

Sozinhos morrerão

Um singelo sorriso, um terno abraço
Você me percebe quando passo?

Queria poder esperar-te as noite
Dividir filosofias e amores
Saberes, deveres, prazeres
Mas isso apenas desconheço
Pois não tenho o apreço
Pela qual necessitas até
Para chamar-me a um café

E os dias vão passando rapidamente
A secura distanciando nossas mentes
E quando estivermos entupidos
Do mais puro súbito
O conhecimento nos agraçará
E simplesmente nos dirá:
"Não tiveram tempo de amar
A graça da sabedoria jamais alcançarão
Viver entre livros fardados estão
e sozinhos morrerão".

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